A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Rede Federal) trouxe uma nova concepção para o sistema de ensino federal. Nesse contexto, surgiram os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), um novo padrão de instituição.
Criados a partir da fusão de diversas instituições de EPT, como Cefets, escolas técnicas e agrotécnicas federais, os IFs aderiram ao modelo proposto pelo Ministério da Educação pela Lei nº 11.892/2008.
Os Institutos Federais são pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica em todos os níveis e modalidades. Além de cursos de EPT, oferecem licenciaturas, bacharelados e pós-graduação.
Essas instituições têm a obrigação de destinar 50% de suas vagas para cursos técnicos integrados ao ensino médio e 20% para licenciaturas, formando professores para a educação básica, especialmente nas áreas de ciências e matemática.
Os IFs também se destacam no desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas por meio de pesquisas aplicadas e ações de extensão, impulsionando o avanço econômico e social local e regional.
Com essa história de transformação, os Institutos Federais reafirmam seu compromisso em impulsionar a educação profissional e tecnológica no Brasil, preparando cidadãos competentes e inovadores para o mundo contemporâneo.
Aperfeiçoamento de produtos, processos e serviços.
Indicadores como o Enem e o PISA reforçam e atestam a qualidade do ensino ofertado nas instituições.
As pesquisas são voltadas à realidade, focadas em apresentar soluções para o dia-a-dia das pessoas.
Estudos voltados à descoberta de processos e produtos duradouros e acessíveis que preservem os recursos renováveis.
As produções desenvolvidas nas instituições são compartilhadas com a sociedade.
Nos Institutos todos têm acesso à educação profissional e tecnológica independentemente da classe social ou de necessidade específica.
Nos campi são encontrados e desenvolvidos recursos tecnológicos que facilitam a vida pessoas com deficiência ou necessidades específicas.
O estudante pode cursar todas as etapas da educação profissional e tecnológica em uma mesma instituição, do curso técnico de nível médio à pós-graduação.
As instituições desenvolvem ações em parceria com mais de 30 países de todo o mundo, ampliando o acesso às novas experiências por meio de intercâmbios e mobilidade acadêmica, por exemplo.
A partir de programas de empreendedorismo e das incubadoras de empresas, vários empreendimentos em todo o Brasil surgem, são aperfeiçoados e transformados em grandes negócios com o apoio da Rede Federal.
As instituições geram impactos positivos no desenvolvimento e na economia no campo e nas cidades por meio da interiorização das instituições e da valorização dos arranjos produtivos locais.
Ingressar na Rede Federal significa adentrar em uma realidade científica e tecnológica. Sob mentoria institucional, estudantes de todos os níveis de ensino são incentivados a desenvolver pesquisas e, assim, vivenciar grandes experiências.
Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a Rede Federal possui 14 polos de inovação que atuam para o desenvolvimento da pesquisa aplicada e ampliação da competitividade e produtividade nacional. Os projetos envolvem estudantes, professores, profissionais da indústria e pesquisadores do Brasil e do exterior.
O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) atua técnica e estrategicamente em prol da educação pública, gratuita e de qualidade no Brasil.
É uma instância de discussão, proposição e promoção de políticas para o desenvolvimento da formação profissional e tecnológica, da pesquisa e da inovação. São objetivos do Conselho: a valorização, o fortalecimento e a consolidação das 41 instituições associadas.